O Ato teve início por volta das 9h e 30 min, partindo da sede representativa da
categoria, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Educação e demais Serviços
Públicos de Santa Luzia – SINTRAED, e percorreu as principais ruas da cidade,
passando pela Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal, onde o prefeito,
escoltado, apareceu em seu carrão na frente da mesma, e em um ato de total desrespeito
aos que ali se encontravam, jogou beijinhos e falou palavras desagradáveis, o
que demonstra o caráter de sua pessoa à frente do poder executivo municipal e
de solucionar problemas.
A
manifestação foi motivada depois que a então Secretária de Educação, Srª
Francinete Torres, em um ato de desespero, convoca as pressas à eleição para o
Conselho Municipal de Educação, que após ser criado, diga-se de forma
irregular, pois quase todos os conselheiros são funcionários comissionados de sua
secretaria, apresentou-lhes uma Grade Curricular que sobrecarrega os
professores e suprime algumas áreas de conhecimentos para diminuir gastos com a
Educação no município, alegando que a planilha orçamentária não suporta o
erário aos cofres públicos
.
.
Outro
ponto que levou os educadores às ruas da cidade foram as péssimas condições da
maioria das escolas públicas municipais, que em alguns casos as crianças têm
aulas em bares, onde pessoas bebem e professores lecionam, em baixo de árvores
e em prédios a ponto de cair sobre alunos e educadores, impossibilitando dessa
forma uma educação de qualidade para as crianças luziense que obtiveram notas
péssimas no IDEB 2012.
Além
dos fatos citados, vale ressaltar que o Plano de Carreira Cargos e Salário
encontra em desuso, e há punição aos funcionários que discordam do pensamento
imposto pela atual gestão, chegando ao ponto declarar em público que professor
bom é professor calado e que os professores eram controlados por um pequeno
grupo que outrora se encontrava a frente da instituição representativa e que agora
se encontra fazendo parte da gestão atual.
Estiveram
presentes, além de várias lideranças, os vereadores Deivisson Ericeira e Kaká
Ferreira, que ofertaram apoio e se dispuseram a defender os direitos da classe
junto ao legislativo municipal.
Agora
se percebe que os professores são guiados pelo direito e que sempre quando se
perde uma liderança, rapidamente aparece outra para guiar seus liderados.
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